.koan.samsara.satori.nirvana.
segunda-feira, maio 26, 2008
 
Mudei de bololog. Ainda vai levar um tempo pra acostumar, mas acontece que o wordpress tem umas paradas muito bacanas.

Quem sabe eu retorno a escrever minhas baboseiras regularmente...

nemchama.wordpress.com
 
terça-feira, outubro 16, 2007
 

TROCA DE CORRESPONDÊNCIAS




Um dia desses, peguei uma mensagem de msn de um amigo e colega de trabalho, Marcelo Grossi:


"Grossi disse:
Maputo?
Grossi disse:
Em sua homenagem...

http://marcelogrossi.blogspot.com/
Grossi disse:
Leia o artigo intitulado "Diogo Schelp e Duda Teixeira", por favoire."


E assim o fiz. Claro, fiquei enaltecido pela homenagem. Afinal, não é qualquer um que recebe tais honrarias.


Quem me conhece sabe que gosto que leiam meus posts mas, mais que isso, que respondam com suas opiniões. Afinal, debates unilaterais não são debates, são monólogos egocêntricos. Da mesma forma, se alguém me pede pra ler algo, tento respondê-lo, dar minha contribuição.


O que fazer, então, quando se ganha um post? Bom, eu escrevi um comentário tão grande no bololog do Marcelo que virou outro post. Obviamente, pra você entender do que se trata, precisa ler o post do Marcelo. E, pra entender do que o post do Marcelo trata, é sugerível ler a reportagem da Veja.


Agradeço ao Marcelo por ter me feito postar aqui de novo após mais de 3 meses; ao Che, por proporcionar momentos de catarse à esquerda oprimida pelo mundo capitalista reacionário; e à Veja, por proporcionar momentos de diversão à classe média hipócrita oprimida pela elite honestamente corrupta e pelo pobre honestamente parasita.


Boa leitura.


"Marcelo


Li seu post e concordo com o que você relata, Grossi. Afinal, assim como os esquerdistas têm seus mitos (Che, Lênin) e seus canais de comunicação, a direita (Jesus, Kennedy) também têm. Ou seja: são dois lados da mesma moeda, não há como haver um sem o outro. E a Veja (melhor revista brasileira de ficção) é uma excelente representante da direita.


O que ela faz? Simplesmente copia o modelo retórico da esquerda para propagar suas idéias reacionárias. É tendenciosa, manipuladora, inconsequente, às vezes. Assim como muitos jornalecos que cansei de receber na UnB e em outros lugares tomados por guevaristas.


Gosto de ler a Veja. Me divirto com ela. Não a levo a sério - aliás, parece-me que você leva a Veja mais a sério que muitos de seus leitores. Entretanto, entendo que a Veja é um essencial contraponto num país onde ser da esquerda é confortável, pois criticar esquerdistas é quase um pecado no Brasil. Acho que é por isso que o Governo Lula não consegue se acostumar com a oposição; tal qual criança mimada, se faz de perseguido ao ouvir uma opinião desfavorável.


Culturalmente, há uma razão para isso. Temos uma visão intelectual, romântica, quase acadêmica de um esquerdista, enquanto que direitistas são pintados como velho decrépitos de cartola fumando charutos cubanos(!) e contando dinheiro. Lavagem cerebral que fizeram na escola?


No fim das contas, não procuro saber o que é direita ou esquerda; leio ou ouço a opinião e, se me interessa, presto atenção. Porém, gosto mais do que a Veja escreve do que revistas do Correio Braziliense como "Pensar" ou "Revista do Correio", talvez por overdose de meios de comunicação de esquerda que, aproveitando a proteção dada pelo senso comum, invade meus ouvidos e olhos como se fosse minha obrigação escutá-los, sob pena de eu ser rotulado de alienado ou capitalista mauricinho.


Nunca gostei do mito Che. Na verdade, nunca gostei de mitos. Acho que, assim como quem mitifica Jesus, quem gosta de mitos acredita em mentiras e passam a se apoiar nelas. A larga diferença entre os dois, entretanto, é que os relatos de Jesus trazem pacifismo, tolerância, igualdade - não é à toa que Jesus é considerado o primeiro comunista da História. Os relatos de Guevara trazem luta armada, agressividade e violência, pra dizer o mínimo.


Pelo menos, concordo com a famosa frase "hay que endurecer, pero sin perder la ternura jamás". Aliás, pelos seus métodos de guerrilheiro, parece que nem ele seguiu sua máxima.


Acredito que você vai dizer que, assim como os autores da reportagem, eu tenho que ler mais sobre Che, que eu não sei do que estou falando, que minhas fontes não são confiáveis, etc. Bom, acho que só se pode saber imparcialmente do que está falando sobre o Che se você esteve com ele.


Da mesma forma que a reportagem da Veja tem viés, os livros que você leu pra compor seu personagem Che também tem. Os livros didáticos nas escolas têm. Os textos sugeridos pelos professores de Ciências Sociais têm. Isso não quer dizer que os relatos sejam mentirosos, claro. Como todos sabemos, omitir não é mentir. Se o objetivo é convencer ou doutrinar, deve-se omitir tudo o que não promove a propaganda desejada. E todos nós fazemos isso quando queremos convencer, doutrinar, sejamos comunas ou reaças.


Por fim, ao contrário de Diogo e Duda, não tenho o salário pago pela Veja, e também não me comprometi a promover ideologias alheias, sejam elas de direita ou de esquerda. Portanto, sou livre pra pensar como quero e sujeito a ser criticado por isso, assim como Che Guevara foi, e assim como Diogo Mainardi é, e todo o resto da classe média hipócrita."


Frase da Hora:

"Toda unanimidade é burra." (Nelson Rodrigues)
 
quinta-feira, agosto 02, 2007
 

INDIGNAÇÃO COM PAIXÃO



Isabela Tainara. 57 dias desaparecida. Quem se importa? Hoje em dia, apenas os familiares, talvez nem os amigos lembrem mais dela.

O mesmo aconteceu com outras pessoas que morreram de forma grave, macabra, violenta, estúpida. A indignação toma conta das pessoas, que se solidarizam com o caso e a vítima. Mas, como tudo no mundo hoje tem a velocidade do cabo da internet, no dia seguinte, outra coisa aparece pra indignar a todos.

No Caso Isabela, que ocupou várias páginas do Correio por semanas, outra tragédia veio para tomar seu lugar: a tragédia da TAM. Nada mais natural, pois agora os atores principais são um avião como vítima e o Governo como antagonista.

De repente, aquela corrente pra frente, todos juntos numa só direção, passeatas e manifestações aqui e acolá. É nosso sentimento mais nobre se aflorando: a compaixão pelos nossos semelhantes.

Ocorreu ontem outra tragédia, não com 200 vítimas carbonizadas, mas com uma dimensão maior: uma ponte imensa desabou, matando 30 pessoas e ferindo várias outras. Muitas estão desaparecidas, e o desabamento afetou seriamente o trânsito na região. Bom, o fato ocorreu nos EUA.

Será que essa catástrofe vai substituir as páginas dos jornais destinadas ao acidente da TAM? Claro que não. A mídia trabalha com o emocional das pessoas. Um acidente nos EUA não vai causar indignação a ninguém. Alguns diriam, “eles que se virem.” Outros clamariam, “Bem feito pros gringos.” Os exaltados afirmariam, “Tinha que ter morrido mais.”

No caso do acidente da TAM, assistimos ao boletim de plantão da Globo com sentimento de vulnerabilidade, impotência e frustração. Ao assistirmos à reportagem sobre o desabamento nos EUA, o sentimento mais nobre foi de indiferença.

A suposta compaixão não existe, nunca existiu. Toda manifestação de carinho que os brasileiros tiveram em relação ao acidente da TAM vem de um sentimento nada nobre: indignação, raiva, frustração e, mais especificamente, medo. Medo de que o mesmo acidente aconteça com um de nós. Frustração por pagarmos impostos e nada ser investido de forma sensata. Raiva e indignação, por... sabe-se lá porquê.

O que é sabido é que essa raiva e frustração não terão fim enquanto todos nós focarmos esses dois sentimentos nas tragédias alheias. Afinal, a mesma indignação que você teve num acidente vai ser usada num assassinato. Ela não é gerada quando você sabe de uma tragédia, pois ela já está dentro de nós.

Obviamente, é mais fácil culparmos o Governo ou um assassino pelas nossas próprias frustrações, nossas raivas contidas, pela vida insatisfatória e vazia que levamos no dia-a-dia. Não dá pra nos culparmos, pois somos tão bonzinhos, caridosos, solidários.

Se fôssemos tudo isso, teríamos compaixão tanto pelos gringos que caíram de uma altura de 30 metros no desabamento da ponte quanto pelas putas da África ou pelo velhinho no asilo ao lado da sua casa. Sem contar, claro, com as 200 vítimas do vôo.

Mas, em vez disso, queremos achar culpados, queremos que alguém saia mal na história. A justiça é secundária, a lição que podemos aprender com essas coisas é terciária. Queremos é vingança, cabeças rolando.

Vai levar um tempo pras classes média e alta esquecerem o acidente da TAM. Afinal, os efeitos nas vidas dessas pessoas ainda são grandes: filas, atrasos, cancelamentos, insegurança.

E a Isabela Tainara? Já é página virada. O público já tem uma coisa mais legal agora pra jogar sua indignação. Ela está melhor com a compaixão da sua família.
 
quarta-feira, julho 18, 2007
 

UM PANDEMÓNIO TAMANHO



E daí, a Jade perde. Mas daí, ganha. O Snoop Dog tupiniquim ganha, mas vai continuar perdendo. Fulano de tal ganha uma passagem, mas perde a vida.

No dia seguinte, os atletas do Pan ganham uma faixinha preta pra lembrar os que perderam a vida. A TAM, coitada, perde uma aeronave e ganha muita dor de cabeça. Pelo menos, Diego, Diogo e cia ganharam uma medalha pra eles.

A lutadora fica indignada porque perdeu o ouro. A outra fica aliviada porque perdeu uma medalha num dia, mas ganhou outra no outro dia. Enquanto isso, ficamos perdidos com o tanto de notícias e coberturas sobre o Pan e sobre a chamada tragédia da TAM.

Mas o quanto ganhamos e o quanto perdemos? A medalha é do Brasil, é nossa, ou é do atleta? O atleta realmente pensa em disputar a medalha por causa do país? Não seria pela carreira? Satisfação pessoal? Patrocínio? Ou seria tudo isso junto?

Se for pelo país, seria coerente treinar fora, aceitar patrocínio estrangeiro, falar mal do país em entrevistas? Se for por satisfação pessoal, seria errado? Há uma diferença pros atletas entre disputar uma competição entre nações e uma Liga Mundial? Por que o lugar-comum “represento meu país” soa tão falso pra mim?

Já os torcedores, eles torcem pelo país, pelo atleta, pelo esporte? Se torcem pelo país, é justo vaiar os atletas de outros países? Se é pelo atleta, é coerente crucificá-lo por um erro?

A tragédia da TAM é mais tragédia pra nós porque aconteceu no Brasil? Ou porque ocorreu perto demais da nossa casa? Ou será que é porque havia um amigo de um amigo meu na aeronave?

Será que ganhamos tanto assim quando um atleta do nosso país recebe uma medalha? Será que perdemos tanto assim quando um avião cai no nosso país? Será que a gente já parou pra pensar no real ganho e na real perda das coisas? Ou será que isso vai depender dos nossos valores?

Ou será que a cara triste da Ana Maria Braga, com uma musiquinha fúnebre, mostrando depoimentos de pessoas procurando parentes entre as vítimas, será que é isso que vai dizer o quanto eu perdi?

Ou será que é a chata da Milena Ceribelli, com uma musiquinha ao fundo e palavras de ordem ufanistas, é isso que vai me dizer o quanto ganhei com a medalha da ginástica?

E se fosse um outro atleta de uma outra nação, seria tão importante assim? Se fosse um outro avião de um outro país, seria tão trágico assim?

O que será que ganhamos quando fingimos que não somos egoístas? E todo esse discurso de “é pro meu país, medalha do meu país, avião do meu país”, no qual a palavra “meu” ecoa mais que o resto?

No dia que não tivermos mais “meu país”, talvez não precisaremos de musiquinhas ao fundo pra dizermos o que ganhamos ou perdemos com nosso egoísmo disfarçado de patriota.
 
domingo, junho 10, 2007
 

POR UMA VIDA DESTRA



Fudi meu ombro. Logo o ombro direito! Se fosse o esquerdo, seria mais fácil; afinal, sou destro com as mãos.

Assim que caí, levei minha mão esquerda ao ombro direito. Eu estava aquecido, e ainda assim, doía. “Putz”, pensei, “quando eu esfriar, a coisa vai esquentar.”

A primeira coisa que eu fiz foi ligar pra minha salvadora de plantão – usando a mão esquerda. Ela correu pra minha casa e me ajudou a me levar pro hospital.

O pronto-socorro estava vazio, o atendimento foi rápido. As coisas acabaram saindo direito.

Ao voltar pra casa, pensei que seria uma excelente oportunidade de desenvolver meu braço esquerdo – tipo escrever, pentear os cabelos, escovar os dentes.

Ledo engano. Minha acupunturista de plantão colocou uns adesivos miraculosos; logo, eu já estava com menos dores. Logo, poderia usar meu braço direito.

Acomodei-me com a facilidade, obviamente. Não vou me esforçar pra fazer algo de uma forma mais difícil, se a forma mais fácil é possível.

Da mesma forma, ir de carro pro trabalho, comer fast-food, aumentar o próprio salário ou passar no vestibular pelas cotas, tudo isso facilita nossas vidas. E diminui nossa razão de viver.

 
terça-feira, maio 22, 2007
 


A CADA UM SEGUNDO SUAS OBRAS


Não é todo dia que eu deparo com uma foto do grande Chico Buarque nas páginas do Correio. Lá está ele, com aqueles olhos bonitos, vestindo a camisa do time do coração, o Fluminense.

Daí, me lembro que meus amigos que torcem pelo Fluminense nunca são xingados de Fluminense, como acontece com os flamenguistas ou corintianos. Parece que eles não se importam com o fato de serem torcedores do tricolor carioca, apenas são.

Talvez seja esse o segredo da admiração, do sucesso, da idolatria que os brasileiros têm pelo Chico. Ele está tão longe, tão à parte das críticas e dos elogios que nada o atinge. Se o chamam de gênio, ele não esboça sorriso. Se o chamam de safado, ele não esboça irritação.

Quando um paparazzo tirou uma foto dele com uma mulher casada, até ensaiaram um escândalo. Só que esqueceram de avisá-lo que ele tinha que fazer parte do faniquito. Ele não tava nem aí.

Daí, ele lança um disco que vende que nem água. Sucesso de crítica e de público. Lotação esgotada, presidente Lula na primeira fila, primeira página dos jornais. E lá está ele, no dia anterior, jogando pelada com os amigos e comendo um churrasquinho, como se todo aquele circo montado pra ele e sobre ele não fizesse sentido.

Mas é, ele não precisa falar nada. Não precisa nem cantar direito (convenhamos que a voz dele não é essas coisas). Ao cantarolar os primeiros versos das músicas, ficamos hipnotizadas, como se ele estivesse fazendo um favor para nós.

Mas, na verdade, ele não está nem pensando nisso. Para ele, isso é tão simples quanto torcer pelo Fluminense.

....

Daí, resolvo ir pra seção de Esportes. Deparo com uma entrevista com o ex-jogador Leonardo, lateral-esquerdo da Seleção na Copa de 1994, hoje dirigente do Milan e dono da Fundação Gol de Letra. No fim da entrevista, o repórter pergunta:

- Como você gostaria de ser lembrado?

- Não quero ser lembrado. Quero apenas fazer meu trabalho bem-feito.

Chico e Leonardo serão lembrados por terem feito um bom trabalho em suas áreas. É, mas será que eles se importam com isso?

Frase da Hora: “Eles passarão, eu passarinho.” (Mário Quintana)


 
segunda-feira, maio 14, 2007
 

O QUE APRENDI COM O PAPA - E SOBRE PAPAS


Não sou católico. Nunca fui católico. Nunca serei católico. Mas isso não me impede de aprender algumas coisas com o catolicismo.

A primeira delas – e a mais importante – é que, quando você começa a procurar sentido pros dogmas da sua religião, você acaba indo contra elas. Algumas pessoas, então, dizem que você precisa ter fé. Outras dizem que você precisa ser cego. Fé cega?

Não digo que isso seja apenas pro catolicismo. É sabido que eu sou uma puta religiosa – já rodei em várias religiões. Isso porque eu começava uma doutrina achando legal, até quando eu começava a questionar várias coisas. No fim das contas, eu mesmo me expulsava da Ordem, sem direito a retratação.

Mas, sim, voltemos ao título. O que podemos aprender sobre os Papas? Bom, uma coisa que eu aprendi é que eles não falham. Isso se chama Infabilidade Papal.

Pelo que eu aprendi, o primeiro Papa, São Pedro, recebeu de Jesus seus poderes e, portanto, sua perfeição (lembrando que, para os católicos, Deus e Jesus são a mesma coisa). Assim, toda vez que outro Papa vinha, o anterior lhe outorgava a perfeição.

Seguindo esse raciocínio, então já houve mais de 100 perfeitos no mundo. Estranho, se a mesma doutrina diz que só Deus é perfeito...

Bom, se você considerar o que cada Papa fez, principalmente na Idade Média, podemos ter algumas provas de que a infabilidade existe: seus assassinatos, suas conspirações, seus planos eram infalíveis!

Gregório I, em 593, até chegou a construir um mundo entre o Céu e o Inferno! E o chamou Purgatório. Antes disso, só Deus tinha feito tal coisa.

Ok, mas as coisas começaram a mudar de sentido pra mim quando o Papa João Paulo II se juntou a ele mesmo no Céu e deixou outro ele aqui – agora com o nome de Bento XVI – pra tomar conta dos fiéis (ou cegos, ou cegos fiéis).

Eu gosto do novo Papa. Em vez de querer atirar pra tudo quanto é lado, ele prefere focar nos que mais se entregam à religião católica. Nada mais óbvio.

Uns anos atrás, o Dalai Lama, espécie de Papa budista, mas sem a mesma infabilidade, pediu às pessoas que NÃO virassem budistas, mas que seguissem suas religiões. “Velhinho senil”, muitos pensaram, “mas o que ele deveria fazer não era achar mais pessoas pras idéias dele?”

Sim. Mas o Dalai é tão fodão que sabia que, quanto mais gente há na roda, menor a qualidade do serviço. No caso das religiões, em pouco tempo, alguns “budistas” de fim de semana começariam a querer mudar a filosofia budista – ou adaptá-la para suas outras convicções. Ora, se a filosofia se diz verdadeira, não há como mudá-la.

Dalai, então, disse que assim desejava porque sabia que há várias religiões para satisfazer a diferentes pessoas e culturas. Se a Europa fosse budista há 500 anos, os índios das Américas não rezariam hoje.

Como disse, eu gosto do novo Papa. Mas não por ele ter essa atitude mais compreensiva, porque ele não a tem. Pra ele, a religião católica não é pra todos – você tem que merecê-la. E, pra ele, só a religião católica salva. Ou seja, se você não a merece, você tá fudido. Vai pro inferno, ou pro Purgatório. Já era pra mim...

No fim das contas, respeito o Bento. Pelo menos, ele não tem vergonha de agir de acordo com a Doutrina Católica, sem hipocrisia, sem medo de perder fiéis. E sem encher meu saco.


Frase da Hora: "O Papa era pop..." (inspirado dos Engenheiros do Hawaii)
 
Um espaço pra todos lerem, pensarem e emitirem opiniões, clichês, dúvidas, críticas, palavrões, pela-saquices... ou seja: comunicação e interação! Comentários são mais que bem-vindos... eles são obrigatórios! As críticas me mostram no que posso melhorar; os elogios me mostram no que estou acertando. Sou o que sou, mas também sou que acham de mim, pois vivo em sociedade. Como diria Batman: "Não é o que eu sou, mas o que eu faço é o que me define."

Nome:
Local: Brasília, Distrito Federal, Brazil

Ué, achei que já tinha respondido a esta pergunta... msn: nemchama@hotmail.com

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