O Cabuloso Destino de Makotain
Thiago, meu amigo, disse-me um tempo atrás que era meio estranho eu ainda não ter visto ‘O Fabuloso Destino de Amélie Poulain’. Segundo ele, eu e Amélia temos coisas em comum.
Interessante ele ter mencionado isso. Nunca simpatizei com esse filme. Lembro-me de quando foi lançado no cinema, um monte de gente indo ver, na maioria, PIMBAs. Aliás, esse era meu maior motivo pra não ver o filme.
O segundo motivo era o sorriso imbecil estampado no rosto da Amélia em todos os displays e posters do filme. Era um sorriso irritante, de quem fez caquinha na cueca e se orgulha disso.
Um dia, meu amigo Leo resolveu trazer uma cópia do filme pra assistir aqui em casa. Cópia pirata de baixa qualidade com legendas em mandarim. Isso me desanimou pacas.
Só que meu irmão, o Imb, tem uma videoteca aqui em casa. Um dos filmes, obviamente (porque ele é PIMBA às vezes), é o dito cujo. Aproveitei que Thiago me dera o toque pra ver o filme e resolvi assisti-lo.
Posso dizer que gostei muito do filme, apesar daquele incômodo de achar que o filme é PIMBA. O interessante é que, sim, Amélie tem muito a ver comigo, sim, a ponto de eu não saber a que semelhança meu amigo Thiago se referia.
Será que ele quis dizer que eu sou altruísta cristão como ela? Ou será que é porque eu sou pega-ninguém? Talvez seja pelo fato de, assim como ela com os minos, eu não ter coragem de chegar nas minas. Lembram de como ela sonha e fantasia as situações da vida dela? Eu faço da mesma forma. Ou pode ser que Thiago ache que eu complico as coisas da mesma forma que ela. Ah! Pode ser também porque eu tenho minhas makotices, assim, como ela tem as amelices dela.
Acho que a maior semelhança entre mim e essa garota PIMBA é que várias coisas aconteceram pra que eu não visse o filme tempos atrás; e pra que eu o assistisse agora. Quis o destino que fosse assim... huá
Pois então, pra quem viu o filme e quiser me ajudar, eu peço a opinião de vocês. No que eu pareço a Amélie Poulain?
Frase da Hora: “Todos têm o direito inalienável de estragar sua própria vida.”